Da infância à terceira idade, cuidados extras melhoram saúde e bem-estar

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Alimentação é um dos principais aspectos de autocuidado que deve ser priorizado ao longo da vida.

Os cuidados com a saúde e bem-estar devem ser prioridade ao longo da vida. Se na infância contribuem para o crescimento e o desenvolvimento, na terceira idade podem auxiliar na prevenção de doenças e na manutenção da qualidade de vida. Para além do uso de perfumes e cosméticos, a autoestima também é influenciada por práticas de autocuidado, como uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos.

Além disso, a suplementação alimentar pode ter um papel importante em diferentes fases da vida. Para as crianças, vitaminas e minerais complementam a dieta e garantem um desenvolvimento saudável, enquanto na idade adulta e na terceira idade, os suplementos podem ajudar a prevenir deficiências nutricionais e doenças crônicas.

Apesar dos benefícios, é importante ter cautela. A nutricionista Alessandra Feltre alerta que todos devem buscar orientação médica antes de iniciar qualquer tipo de suplementação. “A grande variedade de suplementos no mercado pode gerar uma certa confusão sobre as indicações de uso”, analisa. “Em alguns casos, a reposição (de nutrientes) pode ser feita por alimentação e, em outros, com suplementos com insumos que realmente tragam benefícios para o corpo”, aconselhou em entrevista à imprensa. 

Alimentação faz toda a diferença

Manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é fundamental para o bom funcionamento do organismo em todas as etapas da vida. Alimentos frescos e naturais, como frutas, verduras, legumes, proteínas magras e grãos integrais são a base da alimentação saudável. Na infância, os cuidados devem ser ainda mais rigorosos. 

É durante os primeiros anos de vida que as crianças começam a desenvolver os hábitos alimentares que serão a base para escolhas nutricionais durante a vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou, recentemente, o guia para a nutrição infantil.

Entre os principais pontos, a OMS passou a recomendar que a introdução alimentar seja feita antes dos seis meses para algumas crianças. O órgão explica que não há estudos concretos sobre as vantagens de iniciar a alimentação complementar exatamente aos seis meses. Na verdade, o ideal é levar em conta o desenvolvimento único de cada bebê, bem como as influências culturais e familiares.

O guia também propõe que o leite de vaca integral pode ser uma alternativa para bebês de 6 a 11 meses que não são amamentados. No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) ainda sugere o uso de fórmulas, como Nanlac Supreme 1 e outras opções, no primeiro ano de vida. 

Suplementos que auxiliam no envelhecimento

O médico nutrólogo e doutor em Ciências da Saúde, Thiago José Martins Gonçalves, afirma que a suplementação pode auxiliar na manutenção da massa muscular e força em idosos. Ele explica que, com o avanço da idade, ocorre um fenômeno conhecido como resistência anabólica muscular devido às alterações metabólicas.

Dessa forma, as pessoas mais velhas necessitam de uma ingestão de proteínas mais elevada para alcançar ou manter uma síntese proteica muscular adequada. “Portanto, o uso de suplementos nutricionais proteicos, de preferência, na forma em pó ou líquida, fazem com que pessoas idosas atinjam as necessidades proteicas e mantenham a massa muscular e força”, orienta em artigo. 

O whey protein é uma das opções recomendadas nesse caso, pois é uma fonte concentrada de proteínas de alta qualidade. Além dele, compostos de colágeno, como o suplemento alimentar colflex, podem ser uma alternativa para os idosos. O colágeno é uma proteína essencial para a saúde de articulações, pele, cabelo e unhas, e sua produção natural diminui com a idade.

A suplementação de cálcio e vitamina D também é benéfica para a saúde óssea e muscular na terceira idade. Especialistas explicam que a combinação desses nutrientes tem um papel importante na prevenção da osteoporose e na manutenção da densidade óssea, ajudando a reduzir o risco de fraturas.